As Boas Práticas de Fabricação (BPF) são diretrizes que devem ser seguidas à risca por alguns segmentos produtivos, com destaque especial para os setores de alimentos e de medicamentos.

Indústrias de alimentos (in natura ou processados), bebidas, medicamentos e insumos farmacêuticos são exemplos de unidades produtivas que, por lei, devem obrigatoriamente elaborar seus manuais de BPF e manter suas operações fabris norteadas por eles.

Para assegurar a padronização do processo fabril, a qualidade sanitária dos produtos e a segurança do consumidor, essas empresas devem cumprir rigorosamente exigências relacionadas a vários tópicos, entre eles o controle de pragas urbanas.

Contudo, o gerenciamento de pragas como ratos, pombos e insetos nessas indústrias não é uma tarefa tão simples assim, já que é preciso fazer o manejo desses animais de forma segura. Isto é, sem contaminar alimentos, bebidas e medicamentos, que são produtos de consumo humano.

O monitoramento e gestão de roedores e outras pragas urbanas em indústrias requer a intervenção de controladoras especializadas (dedetizadoras). Mas também a adoção de soluções e produtos profissionais que sejam, ao mesmo tempo, eficazes, sustentáveis e seguros para as pessoas envolvidas na cadeia de produção e consumo (colaboradores e consumidores).

O que é o Manual de Boas Práticas de Fabricação (MBPF)?

O Manual de Boas Práticas de Fabricação (MBPF) é um documento obrigatório para todos os estabelecimentos produtores/indústrias onde ocorre a manipulação de alimentos.

O MBPF é exigido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Mais do que isso, é um documento exclusivo, ou seja, cada indústria deve elaborar o seu próprio MBPF levando em consideração suas particularidades e operações fabris.

Deve listar uma série de informações sobre o funcionamento da unidade, organização, sistemas de armazenagem, procedimentos industriais, práticas de higiene, segurança, transporte e distribuição, gestão de resíduos, controle de pragas e outros vários aspectos.

A RDC nº 275, resolução da Anvisa que “dispõe sobre o Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados (POP) e a lista de verificação das Boas Práticas de Fabricação (BPF) em estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos”, traz a seguinte definição para o MBPF:

“Manual de Boas Práticas de Fabricação: documento que descreve as operações realizadas pelo estabelecimento, incluindo, no mínimo, os requisitos sanitários dos edifícios, a manutenção e higienização das instalações, dos equipamentos e dos utensílios, o controle da água de abastecimento, o controle integrado de vetores e pragas urbanas, controle da higiene e saúde dos manipuladores e o controle e garantia de qualidade do produto final”.

Já para o segmento de medicamentos, as instruções de Boas Práticas de Fabricação (BPF) são fornecidas pela resolução RDC nº 658, de 30 de março de 2022.

A RDC nº 658 informa que toda indústria de medicamentos e insumos farmacêuticos deve possuir o seu Arquivo Mestre de Planta (AMP), documento que descreve as atividades relacionadas às boas práticas de fabricação da empresa.

Além disso, as Boas Práticas de Fabricação (BPF) de Medicamentos devem constar no Sistema de Qualidade Farmacêutica – manual ou documentação equivalente que registra todos os processos de qualidade de uma determinada companhia.

A RDC nº 658 informa que toda indústria de medicamentos e insumos farmacêuticos deve possuir o seu Arquivo Mestre de Planta (AMP), documento que descreve as atividades relacionadas às boas práticas de fabricação da empresa.
A RDC nº 658 informa que toda indústria de medicamentos e insumos farmacêuticos deve possuir o seu Arquivo Mestre de Planta (AMP), documento que descreve as atividades relacionadas às boas práticas de fabricação da empresa.

Importância das BPF na indústria de alimentos e medicamentos

A conformidade com as Boas Práticas de Fabricação (BPF) é compulsória para as indústrias de alimentos e medicamentos/insumos farmacêuticos.

A importância das BPF nas indústrias desses segmentos está relacionada a uma série de fatores como:

  • segurança sanitária dos alimentos e remédios
  • qualidade dos produtos
  • proteção da saúde pública
  • padronização dos procedimentos fabris
  • otimização da cadeia produtiva
  • conformidade com a legislação sanitária em vigor
  • facilitar as ações de fiscalização

A implantação de um programa de BPF é complexa e envolve várias etapas, procedimentos e o fornecimento de muitas informações. Deve, por exemplo, incluir:

  1. Dados cadastrais da empresa
  2. Descrição dos objetivos comerciais
  3. Informações ligadas aos recursos humanos
  4. Condições ambientais internas e externas (edificações, instalações etc)
  5. Fluxograma da indústria
  6. Programas de treinamento de funcionários em BBF
  7.  Relação de fornecedores
  8. Rotinas sanitárias
  9. Procedimentos operacionais padrão (POPs).
  10. Métodos de gestão/manejo de pragas
  11. Sistemas de armazenagem, transporte e distribuição
  12. Forma de gestão de resíduos
Para garantir a biossegurança em ambientes internos de indústrias, e outros negócios associados à permanente vigilância sanitária, as armadilhas adesivas Colly Rato são as melhores alternativas.
Para garantir a biossegurança em ambientes internos de indústrias, e outros negócios associados à permanente vigilância sanitária, as armadilhas adesivas Colly Rato são as melhores alternativas.

MBPF e o controle de pragas urbanas

Os manuais de Boas Práticas de Fabricação, tanto do segmento de alimentos quanto de remédios/fármacos, mencionam o controle de pragas urbanas como uma das rotinas necessárias para assegurar a qualidade e segurança sanitária dos itens fabricados nessas duas cadeias produtivas.

Nas indústrias alimentícias, um dos oitos Procedimentos Operacionais Padronizados (POPs) – listados na RDC nº 275 e que devem ser elaborados pelas próprias empresas – diz respeito justamente ao Controle integrado de vetores e pragas urbanas.

Neste POP, as fábricas de alimentos devem descrever as estratégias de controle e manejo de pragas implantadas em suas plantas industriais, incluindo ações preventivas e corretivas, comprovantes de execução de serviços terceirizados (junto a dedetizadoras) e outras exigências legais.

No caso das companhias de medicamentos, dois artigos específicos da RDC nº 658 fazem menção ao controle de pragas:

Art. 68. As instalações devem ser projetadas e equipadas de forma a garantir máxima proteção contra a entrada de insetos ou outros animais.

Art. 148. Deve haver políticas, procedimentos, protocolos, relatórios e registros de ações tomadas ou conclusões alcançadas, quando apropriado, para os seguintes exemplos:

I – validação e qualificação de processos, equipamentos e sistemas;

II – montagem e calibração de equipamentos;

III – transferência de tecnologia;

IV – manutenção, limpeza e sanitização;

V – questões de pessoal, incluindo listas de assinaturas, treinamento em Boas Práticas de Fabricação e temas técnicos, vestuário e higiene e verificação da efetividade do treinamento;

VI – monitoramento ambiental;

VII – controle de pragas;

VIII – reclamações;

IX – recolhimento;

X – devoluções;

XI – controle de mudança;

XII – investigações sobre desvios e não conformidades;

XIII – auditorias internas de qualidade e de Boas Práticas de Fabricação;

XIV – resumos de registros, quando apropriado (por exemplo, revisão da qualidade do produto); e

XV – auditorias em fornecedores.

Pragas que afetam indústrias de alimentos e medicamentos

De modo geral, as pragas mais frequentes em ambientes de fabricação de alimentos, bebidas e fármacos são aquelas que compõem a chamada Fauna Sinantrópica Nociva (FSN).

Isso inclui roedores (camundongo, rato preto e ratazana), pombos, morcegos, aracnídeos (aranhas e escorpiões) e uma grande variação de insetos (moscas, baratas, formigas vespas, mariposas, etc) e outros animais que oferecem riscos à saúde pública, problemas sanitários, prejuízos econômicos e danos à reputação institucional.

Para garantir a integridade sanitária das matérias-primas e produtos, assim como a saúde de funcionários e consumidores, as unidades fabris de alimentos e remédios devem efetuar ações de controle de pragas permanentemente.

Como evitar a presença de pragas urbanas nas indústrias

Para garantir a integridade sanitária das matérias-primas e produtos, assim como a saúde de funcionários e consumidores, as unidades fabris de alimentos e remédios devem efetuar ações de controle de pragas permanentemente.
Manual de Boas Práticas de Fabricação e o Controle de Pragas Urbanas na Indústria de Alimentos

A maneira mais eficiente de prevenção de pragas em unidades industriais é, sem dúvida, o monitoramento contínuo desses animais que podem causar problemas como a contaminação dos produtos e/ou a transmissão de doenças. 

A vigilância e o manejo de pragas e vetores em indústrias deve ser permanente.

E deve englobar uma série de ações que vão desde a contratação de uma empresa controladora, passando pela identificação das principais ameaças, mapeamento de áreas infestadas e treinamento de funcionários, até a definição e implantação do(s) método(s) de erradicação da(s) praga(s), monitoramento e tabulação de resultados.

Existem diferentes métodos para o controle de pragas urbanas em áreas de produção fabril. Os principais são:

  1. Métodos mecânicos e físicos – instalação de ratoeiras adesivas, fechamento de aberturas, ralos, telhados e outras estruturas de acesso
  2. Métodos químicos – utilização de inseticidas, raticidas, repelentes, iscas e outros produtos com ativos químicos
  3. Métodos biológicos – introdução de inimigos naturais para o combate de pragas urbanas
  4. Controle Integrado de Pragas – articulação de estratégias de controle (mecânicas, físicas, biológicas e químicas), que inclui ações preventivas (eliminação de fontes de água, abrigo, acesso e alimentação), corretivas (barreiras físico-estruturais) e a aplicação de venenos, iscas e armadilhas à base de produtos químicos

Como indústrias de alimentos e remédios são ambientes muito sensíveis a vários tipos de contaminação, geralmente nesses locais é proibido, ou desaconselhável, o uso de pesticidas/venenos no controle de pragas urbanas.

Em casos assim, normalmente é recomendável o Controle Integrado de Pragas, estratégia mais sustentável que mescla diferentes métodos de controle de pragas (biológico, físico, mecânico e químico).

Programas de monitoramento e controle de pragas

É fundamental a existência de planos de manejo de pragas e vetores em áreas de produção industrial.

A gestão profissional de pragas urbanas em fábricas em conformidade com as BPF é, acima de tudo, uma ação preventiva contra uma série de possíveis problemas/prejuízos como:

  • contaminação de produtos (alimentos, bebidas, medicamentos e outros)
  • propagação de doenças em humanos
  • casos de judicialização (processos movidos por consumidores e órgãos de defesa do consumidor)
  • exposição negativa da marca e seus produtos
  • multas e penalidades
  • queda da reputação institucional
  • prejuízos financeiros

Colly: soluções para o controle de ratos e outras pragas em indústrias

A Colly é uma empresa brasileira que possui um amplo catálogo de soluções profissionais para o controle de pragas urbanas.

Portfólio Colly Produtos para Pragas Urbanas
A Colly é uma empresa referência em inovações e soluções eficazes do mercado de controle de pragas urbanas

Devido à sua qualidade, alta performance e eficácia nos mais diferentes ambientes comerciais e industriais, a linha de produtos Colly é largamente utilizada por empresas controladoras de pragas. 

Para o controle de roedores, particularmente em áreas sensíveis onde não é recomendável o uso de venenos e produtos químicos, a ratoeira adesiva Colly Rato é uma excelente alternativa.

Colly Rato é uma armadilha adesiva sem veneno para ser utilizada no monitoramento e controle de roedores, insetos rasteiros e pequenos invasores. Indicada para ser usada nos locais onde é proibido ou desaconselhável o uso de venenos. Sua fórmula é super adesiva e com aroma atrativo.
Colly Rato é uma ratoeira adesiva sem veneno para ser utilizada no monitoramento e controle de ratos, insetos rasteiros e pequenos invasores.
Placa de Cola Colly Rato é uma armadilha adesiva sem veneno para ser utilizada no monitoramento e controle de roedores, insetos rasteiros e pequenos invasores. Indicada para ser usada nos locais onde é proibido ou desaconselhável o uso de venenos. Sua fórmula é super adesiva e com aroma atrativo.
Indicada para ser usada nos locais onde é proibido ou desaconselhável o uso de venenos. Sua fórmula é super adesiva e com aroma atrativo.

O produto é atóxico (não utiliza veneno em sua fórmula), tem alta pegajosidade e possui um aroma atrativo aos ratos e camundongos.

A cola Pega Fácil também é indicada para áreas críticas, ou seja, onde a aplicação de raticidas e iscas químicas pode contaminar produtos de consumo humano – como alimentos, bebidas e remédios – e causar males à saúde de colaboradores e consumidores.

A Pega Fácil é uma substância adesiva que já vem pronta, fácil de usar e perfeita para o preparo de armadilhas de controle e monitoramento de ratos. Basta ser aplicada em qualquer tipo de superfície. Também é um produto atóxico, não inflamável, com odor irresistível aos roedores e de grande pegajosidade.

Colly

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