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O controle efetivo dos diferentes tipos de pragas urbanas é uma tarefa complexa que envolve um conjunto de conhecimentos, análises, estratégias e ações preventivas e corretivas.
Exige, entre outras coisas, o conhecimento sobre as espécies de pragas e seus hábitos, as doenças que podem ser transmitidas por esses vetores, o domínio dos métodos de controle e a escolha da melhor estratégia de manejo em função das características do ambiente infestado.
A Colly é uma fabricante de materiais e insumos profissionais especialmente desenvolvidos para empresas de dedetização. Seu catálogo possui uma ampla linha de produtos para o controle de vários tipos de pragas urbanas como roedores, pombos, escorpiões, baratas e outros animais sinantrópicos.
O que são pragas e vetores urbanos?
De acordo com a Associação dos Controladores de Vetores e Pragas Urbanas (Aprag), pragas urbanas são insetos e pequenos animais que se proliferam desordenadamente no ambiente das cidades e que oferecem risco à saúde humana.
As pragas urbanas são, em sua maioria, animais sinantrópicos. Isto é, são aqueles que já estão plenamente adaptados à convivência humana. E exatamente por essa proximidade, as pragas se beneficiam das condições ambientais urbanas para sua sobrevivência e reprodução.
Vetores urbanos, segundo definição da Resolução RDC N° 622, de 9 de março de 2022, da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), são:
“Artrópodes ou outros invertebrados que podem transmitir infecções, por meio de carreamento externo (transmissão passiva ou mecânica) ou interno (transmissão biológica) de microrganismos”.
O que as pragas urbanas podem causar?
As pragas integram a fauna sinantrópica, ou seja, são animais que interagem de forma negativa com a população humana, causando transtornos econômicos, ambientais e representando riscos à saúde pública.
O principal problema causado pelas pragas urbanas é, sem dúvida, a disseminação de várias doenças e/ou males.
Veja, abaixo, algumas doenças e problemas de saúde causados por pragas urbanas:
- Ratos: leptospirose, tifo, salmonelose, hantavirose e peste bubônica
- Pombos: histoplasmose, salmonelose, ornitose, meningite
- Morcegos: raiva, histoplasmose
- Escorpiões: escorpionismo (a picada que provoca dor intensa e, eventualmente, pode levar ao óbito)
- Baratas: dermatites, reações alérgicas
- Aranhas: picadas dolorosas e intensas que podem causar sintomas como lesões cutâneas, náuseas, sudorese e alterações cardíacas e de pressão arterial
- Moscas: infecções estomacais, intoxicações, verminoses
Além das doenças e agravos à saúde, as pragas urbanas podem contaminar alimentos e a água, danificar estruturas prediais, móveis e objetos, e deixar rastros de sujeira nos ambientes (fezes, restos de alimentos etc), tornando esses locais insalubres e sem higiene.
Quais são os ‘4As’ do controle de pragas?
O Controle Integrado de Vetores e Pragas Urbanas é um procedimento obrigatório (previsto por normas e regulamentações) para muitas empresas, especialmente as fábricas dos segmentos alimentício e de medicamentos.
Para o setor de alimentos, o manejo integrado de vetores e pragas urbanas é um dos Procedimentos Operacionais Padronizados (POPs) relacionados na RDC nº 275, que dispões sobre os POPs e as Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos.
E para as indústrias de fármacos, o controle de pragas é uma das diretrizes da RDC nº 658, que dispõe sobre as Diretrizes Gerais de Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos.
Para esses e outros segmentos industriais, uma das estratégias mais eficazes para evitar a presença de animais invasores é o Controle Integrado de Pragas Urbanas, estratégia inspirada no Manejo Integrado de Pragas (MIP) – que é bastante utilizado na agricultura para a defesa das lavouras.
Diferente de uma simples dedetização, o Controle Integrado de Pragas envolve um conjunto de ações como inspeção, avaliação da infestação, identificação da praga, adoção de medidas corretivas e preventivas, aplicação de praguicidas (se necessário) e o monitoramento da área tratada.
Mais ecológico e eficiente, o método prioriza as intervenções mecânicas, físicas e biológicas (que são menos agressivas com o meio ambiente, pessoas e produtos). E quando necessário, envolve a aplicação racional de defensivos químicos.
Entre as estratégias sustentáveis está a eliminação dos ‘4A’ (alimento, água, acesso e abrigo), ou seja, dos fatores que garantem a sobrevivência e procriação das pragas urbanas.
Os ‘4As’ incluem ações como a instalação de barreiras físicas (ralos, telas, grades etc), soltura de inimigos naturais das pragas (bactérias, fungos e vírus entomopatogênicos), ajustes de temperatura e umidade, higienização contínua de ambientes e a instalação de armadilhas adesivas, ratoeiras adesivas, utilização de colas especiais para o preparo de armadilhas, repelentes e outros produtos sem ingredientes ativos químicos.
Como controlar as pragas urbanas?
Não existe uma fórmula pronta para a gestão definitiva de pragas urbanas. Cada caso tem suas particularidades e, portanto, exige tratamento e um plano de combate específicos.
Mas, basicamente, pode-se dizer que existem quatro opções para o controle de pragas e vetores urbanos
- Métodos mecânicos e físicos – instalação de ratoeiras, armadilhas adesivas, fechamento de aberturas, ralos, telhados e outras estruturas de acesso
- Métodos químicos – utilização de inseticidas, raticidas, repelentes, iscas e outros produtos com ativos químicos
- Métodos biológicos – introdução de inimigos naturais para o combate de pragas urbanas
- Manejo Integrado de Pragas (MIP) – articulação de estratégias de controle (mecânicas, físicas, biológicas e químicas), que inclui ações preventivas (eliminação de fontes de água, abrigo, acesso e alimentação), corretivas (barreiras físico-estruturais) e a aplicação de venenos, iscas e armadilhas à base de produtos químicos
Ratos
Entre os roedores, as pragas urbanas mais comuns são a ratazana (Rattus norvegicus), rato-do-telhado (Rattus rattus) e o camundongo (Mus musculus).
E como sabemos, o controle de ratos em áreas externas e internas é um desafio constante em residências, lojas, hotéis, restaurantes, indústrias e outros locais que têm oferta de alimentos.
Para a contenção e controle de roedores em geral, uma opção eficaz e de baixo impacto ambiental é a armadilha adesiva Colly Rato.
O produto – atóxico, ultrapegajoso e seguro – é indispensável para equipes profissionais de dedetização que realizam ações de controle em restaurantes, hotéis, hospitais, indústrias de alimentos, bebidas e químicos – locais que demandam altíssimos padrões de higiene e sanitarismo e onde não é recomendável (ou totalmente proibido!) o uso de praguicidas, por causa de riscos de contaminação química.
A Pega Fácil (ratoeira adesiva), a Cola Pega Fácil e a Colly Camundongo (armadilha de cola) também não possuem veneno e são ótimas ferramentas para o manejo de ratos em áreas sensíveis a contaminações biológicas ou químicas (linhas de produção de alimentos e bebidas, laboratórios, hospitais e outros ambientes).
Escorpiões e Aranhas
Para o controle dos peçonhentos e temidos escorpiões, a Colly desenvolveu a Scorpion Trap, solução de excelente desempenho para a captura de aracnídeos e insetos rasteiros.
A armadilha colante não contém ingredientes tóxicos em sua estrutura, sendo absolutamente segura para aplicação em residências, empresas, indústrias e espaços com circulação de pessoas.
Pombos e Morcegos
Para eliminar morcegos e pombos de forros e telhados de residências, galpões, depósitos e indústrias, a Colly disponibiliza em seu catálogo dois produtos de uso profissional:
- Repelente GreenBird – gel repelente de pombos (por contato e olfato) em bisnaga, também eficaz contra a presença de morcegos
- Repelente de pombos – gel pegajoso que gera desconforto em pombos e morcegos.
Moscas
A Colly também fabrica soluções para o controle de moscas e outros insetos alados considerados pragas urbanas sinantrópicas.
A armadilha para mosca Fly Trapper é um dispositivo de captura mecânica, atóxico e que utiliza iscas Refil Fly Trapper como elemento atrativo de insetos.
A armadilha é formada por um recipiente plástico reutilizável, fechado e equipado com aberturas cônicas “one way“, que permitem a entrada das moscas, sem permitir a sua saída.
A Fly Trapper garante a redução populacional de até 90% das moscas.
Outros dispositivos da Colly para a captura de moscas são o Refil Adesivo (placa adesiva para uso em luminárias com lâmpada ultravioleta) e o Refil Adesivo de Papel Modelo Vector (placa de papel adesivo para utilização em luminárias com lâmpada ultravioleta vector).