O número de acidentes escorpiônicos, registrados no Estado de São Paulo durante a década 2008/2018, aumentou cinco vezes, segundo uma pesquisa realizada na Universidade de São Paulo (USP).

O diagnóstico da estudo aponta que o controle epidemiológico do escorpião, animal peçonhento resiliente e sinantrópico, isto é, já acostumado à convivência humana, é uma tarefa cada vez mais desafiadora para o poder público, autoridades sanitárias e empresas de gestão de pragas.

Mas esse crescente problema de saúde pública também precisa ser muito bem equacionado em ambientes produtivos que, sem efetivos sistemas de controle de pragas, podem ser perigosamente infestados por escorpiões.   

Uma ferramenta segura para o combate de escorpiões, e bastante utilizada por empresas de controle profissional de pragas e vetores em áreas industriais, é a Scorpion Trap, armadilha adesiva (sem veneno) que realiza com eficiência a captura de escorpiões, outros aracnídeos e insetos rasteiros. 

Casos de Escorpiões no Estado de São Paulo

A pesquisa Análise espacial e temporal da ocorrência de acidentes escorpiônicos no Estado de São Paulo foi realizada por Alec Brian Lacerda, mestre em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.

A base do estudo científico foi 145.464 notificações oficiais (documentadas) de casos de envenenamento por picada de escorpiões, registradas nos 645 municípios paulistas, entre 2008 e 2018.

Na década analisada, houve um aumento de 425% nos episódios de escorpionismo. Em 2008, aconteceram 5.788 casos, enquanto que em 2018 foram 30.394 ocorrências. 

Esses dados da pesquisa da USP são informações compiladas pelo Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo (CVE) e SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação).

De acordo com as informações desses órgãos, as espécies de escorpiões mais prevalentes no Estado são:

Tityus serrulatus (Escorpião Amarelo)

Tityus serrulatus (escorpião amarelo) - líder nos casos de escorpionismo em frequência e letalidade
Escorpião Amarelo é o líder nos casos de escorpionismo em frequência e letalidade

Tityus bahiensis (Escorpião Marrom)

Tityus bahiensis (Escorpião Marrom)
Tityus bahiensis (Escorpião Marrom)

Tityus stigmurus (Escorpião Amarelo-do-Nordeste)

Tityus stigmurus (escorpião amarelo-do-Nordeste)
Tityus stigmurus (escorpião amarelo-do-Nordeste)

O estudo apontou que as regiões Oeste, Noroeste e Norte concentram a maioria dos casos de envenenamento por escorpião no Estado. 

Em contrapartida, as regiões metropolitana, Sul e litorânea registraram menos notificações de escorpionismo.

Já as cidades paulistas com maior incidência de casos de acidentes com escorpiões são Presidente Prudente, Barretos, São José do Rio Preto e Araçatuba.  

Os dados analisados indicam que as principais vítimas do escorpionismo são as crianças (0 a 9 anos, faixa onde se concentra a maioria dos óbitos) e as pessoas mais velhas.   

O estudo conduzido na USP ainda salienta que a taxa reprodutiva dos escorpiões é acelerada por condições climático-ambientais favoráveis como altas temperaturas, pouca chuva e vegetação natural pobre, salienta o estudo. E que a primavera é a estação mais propícia para a procriação desses aracnídeos.

E na esfera nacional, os casos de envenenamento por picadas de escorpião também são preocupantemente progressivos.

O banco de dados do SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) aponta que os casos de acidentes com escorpiões saltaram de 12.500 (ano de 2000) para mais de 159 mil em 2021. 

Controle do Escorpião

O manejo de escorpiões é uma tarefa complexa, pois esse animal artrópode possui um eficiente sistema de defesa: pentes quimiorreceptores, localizados na parte inferior do animal, que detectam a presença de inseticidas.

Por causa dessa vantagem morfológica, geralmente a melhor estratégia de monitoramento e controle das diferentes espécies de escorpião é o Manejo Integrado de Pragas (MIP).

O MIP é um procedimento que combina a utilização de métodos físicos (fechamento de frestas, colocação de telas, ralos, calafetagem de pisos, muros etc), químicos (aplicação de inseticidas) e mecânicos (instalação de armadilhas adesivas).

Armadilha Adesiva Scorpion Trap

A armadilha adesiva Scorpion Trap, sem veneno, é utilizada para monitoramento e controle de aracnídeos, insetos rasteiros e pequenos invasores. A praga é capturada quando entra em contato com a superfície do adesivo.
A armadilha adesiva Scorpion Trap, sem veneno, é utilizada para monitoramento e controle de aracnídeos, insetos rasteiros e pequenos invasores. A praga é capturada quando entra em contato com a superfície do adesivo.

Devido à sua eficácia e segurança, a Scorpion Trap Colly é um equipamento largamente utilizado por empresas profissionais de controle de pragas e vetores em espaços comerciais e industriais.

Exclusivamente desenvolvida para a captura de escorpiões, aranhas e insetos rasteiros, esta armadilha adesiva Colly é um produto de alta pegajosidade e que não utiliza veneno em sua fórmula (atóxico).

A Scorpion Trap é fabricada com polibuteno, resina sintética e polímero inerte.

Essas características conferem eficiência e total segurança sanitária ao produto. Isto é, permitem a utilização da Scorpion Trap inclusive em áreas fabris mais sensíveis – como linhas de produção de alimentos, bebidas e medicamentos -, onde é proibida ou desaconselhável a aplicação de inseticidas. 

Scorpion Trap: Proteção e Segurança

Porrealizar a captura de escorpiões sem colocar em risco a biossegurança de áreas fabris, escritórios, hospitais, hotéis e outros empreendimentos, a Scorpion Trap é a armadilha adesiva mais utilizada por empresas terceirizadas de controle de pragas.

A armadilha colante da Colly atua no enfrentamento de escorpiões e insetos rasteiros em indústrias, escritórios comerciais e outros negócios em conformidade com instrumentos sanitários como, por exemplo, o Manual de Boas Práticas de Fabricação (MBPF) e o HACCP (Hazard Analysis and Critical Control Point), programa internacional  de boas práticas de fabricação.

A armadilha adesiva Scorpion Trap, sem veneno, é utilizada para monitoramento e controle de aracnídeos, insetos rasteiros e pequenos invasores. A praga é capturada quando entra em contato com a superfície do adesivo.

As armadilhas adesivas Colly devem ser instaladas em áreas que possam servir de abrigo aos escorpiões, ou que sejam locais de passagem deles, e preferencialmente próximas a paredes – em locais cobertos e com distanciamento de 2 metros a 4 metros entre as armadilhas. 

Colly

fonte imagem banner: Tityus serrulatus – Foto: José Roberto Peruca/Flickr

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